Neurocirurgia Funcional
A neurocirurgia funcional é responsável pelo tratamento de problemas que alteram o funcionamento do sistema nervoso. Dentre eles, destacam-se dor crônica, espasticidade (aumento do tônus muscular), distúrbios de movimento (doença de Parkinson, tremor essencial e distonias), doenças psiquiátricas (depressão, TOC e Síndrome de Tourette) e epilepsia.
Geralmente são aplicados métodos de tratamento minimamente invasivos e de baixo risco, como estimulação elétrica ou química, uso de eletrodos na coluna e no cérebro, sistemas de infusão de medicação analgésicas em coluna e radiofrequência.
A Estimulação Cerebral é uma terapia reversível que pode oferecer aos pacientes de Parkinson controle contínuo dos sintomas relacionados aos movimentos, 24 horas por dia. Além disso, ela pode ser ajustada e personalizada para gerenciar da forma mais eficaz os sintomas motores específicos de cada indivíduo.
Os benefícios da Estimulação Cerebral incluem melhora na qualidade de vida, prolongando o período de tempo de controle dos sintomas, bem como redução na quantidade de medicação que o paciente toma. Isso além de ajudar a reduzir os efeitos colaterais da medicação.
Em geral, a Estimulação Cerebral não ajudará com:
– problemas ligados à equilíbrio e ao congelamento de marcha (freezing) (Para isso recomendamos a Bengala com Laser e o Andador Virtual).
– sintomas não motores da doença de Parkinson, incluindo depressão, memória, concentração ou distúrbio de sono.
– problemas ligados à fala.
A cirurgia consiste no implante de um ou dois eletrodos em regiões específicas do cérebro. Estes eletrodos são conectados a uma bateria, que normalmente é implantada no peito do paciente como ilustra a foto abaixo.
Em que casos de traumas e doenças a Neurocirurgia é aplicada?
– Síndrome pós-laminectomia (dor após cirurgia na coluna);
– Neuralgia do Trigêmio;
– Neuralgia do Glossofaríngeo;
– Neuralgia do Hipoglosso;
– Lombalgia;
– Lombociatalgia;
– Cervicalgia;
– Cervicobraquialgia;
– Fibromialgia;
– Dor reumatológica;
– Dor de origem oncológica;
– Plexopatia actínica (lesão do plexo braquial após radioterapia);
– Dor neuropática por lesão traumática de nervos diversos;
– Dor central após Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico;
– Dor no membro amputado;
– Dor no membro fantasma;
– Espasticidade;
– Síndrome pós-toracotomia;
– Dor por lesão do Plexo Braquial;
– Dor por infecção do Herpes Zoster;
– Dor após infecção do HIV;
– Dor decorrente da esclerose múltipla.