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Doença de Parkinson também pode afetar jovens

A doença de Parkinson, na maioria dos casos, surge após os 60 anos. Por esta característica, ela é comumente associada à terceira idade.

Aproximadamente 10% das pessoas com doença de Parkinson relatam sinais antes dos 40 anos de idade, mas geralmente são iguais aos identificados nos idosos, como:

– Tremor – habitualmente em repouso, iniciando-se em uma das mãos.
– Rigidez muscular.
– Lentidão dos movimentos.
– Instabilidade postural.
– Constipação intestinal (prisão de ventre).
– Perda do olfato.
– Depressão.
– Diminuição ou alterações na qualidade do sono.

Nos mais jovens, a doença de Parkinson pode ter uma velocidade mais lenta de progressão, também tendem a ter menos desequilíbrio e instabilidade, os tremores são menos comuns, mas é preciso ficar atento. Em algum momento, todos nós podemos ter tremores, causados por vários fatores, por isso, nem todo tremoré sinal de Parkinson, assim como nem todo portador da doença desenvolve tremores. Se, em repouso, a pessoa notar que não tem controle sobre um dos lados do corpo, esse pode ser sim um sinal de alerta.

O Parkinson em jovens é hereditário?

Modificações genéticas e fatores ambientais, como exposição prolongada a químicos, podem de alguma forma ser considerados causas da doença. Nada é 100% comprovado. No entanto, quando o Parkinson em jovens está também associado a diversos diagnósticos na mesma família, a genética pode, sim, estar presente. Estudos mostram que algumas mutações genéticas podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson.

Como é feito o diagnóstico do Parkinson em Jovens?

O diagnóstico é feito da mesma forma em pessoas mais jovens, se baseia na análise das queixas do paciente e por exames neurológicos feitos pelo médico. Exames complementares, como tomografia cerebral e ressonância magnética, também podem ser solicitados com o objetivo de excluir outras doenças neurológicas que afetam os movimentos.

Em situações clínicas em que o médico tenha dúvida sobre a natureza do tremor, geralmente devido à ausência de sinais típicos da doença de Parkinson, ele pode solicitar um exame de tomografia computadorizada por emissão de fóton-único (SPECT-Scan). Esse exame de imagem nos ajuda a quantificar a dopamina no cérebro, substância que se torna deficiente nas pessoas com doença de Parkinson.

Parkinson e a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS)

Doenca de parkinson – Sintomas, causas e tratamentos.

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